A Professora Emanuelle de Oliveira da Vanderbilt University, precedeu a performance poética de Alves, tecendo breve comentário crítico análitico, ressaltando não só o conteúdo dos poemas como também a realização estética.Relatou o seu primeiro contato com a literatura afro-brasileira em geral e de Miriam Alves em particular.

Com certa indgnação relembrou que ao anunciar sua intensão em estudar a literatura afro-brasileira tentaram dissuádi-la com argumentos da inexistência no Brasil de negros escritores, bem como de uma literatura elaborada por este segmento populacional digna de nota.


A performance da poeta Miriam Alves se baseia na proposta de demonstrar a possibilidade de combinar, sem conflitos, as expresões corporais manifestas da cultura afro-brasileiras. Simbiotizar os signos da palavra escrita com a oralidade sonora expressiva desta mesma palavra, ressaltando o rítmo proposital que a composição poética foi grafada no papel, de forma tal que ambos modos de comunicação (oral e escrito) se beneficiem levando a magia dos sentimentos transformados em poemas aos ouvintes.




Na ponta a esquerda Miriam Alves,ao seu lado a Professora Lesley Feracho da Universidade da Georgia,a escritora Roseni Kurányi e na ponta a direita a Professora Dawn Duke da Universidade do Tennessee.
No último dia da Conferência a inevitável confraternização das escritoras afro-brasileiras com professoras e pesquisadoras afro-americanas. Reinava um clima de reconhecimento, emoção e encatamento.

Engrossando o sorriso negro
e o abraço negro juntou-se ao grupo
a escritora Conceição Evaristo
E para que não fique dúvidas que existimos, escrevemos e participamos e que não somos invisíveis o certificado. Axé.

É bom lembrar e deixar resgistrado sempre que...

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